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Entramos no Facebook para um pequeno entretém de férias. Aqueles momentos que não apetece ver TV. Apetece querer saber dos amigos, da família, notícias e por aí vai.
No momento que achamos que vamos obter isso, somos invadidos por uma sensação de estupidificação. É o que sinto quando entro no Facebook.
Entro num grupo ou outro que sigo e quando vejo os comentários, saio de fininho. Fico atordoada com tanta maldade, inveja e puro prazer de falar mal do outro que chego a ficar nauseada. E é um grupo sobre profissionais. Fico com vergonha alheia.
Depois salto para outro grupo. Mais light, mas ainda se encontram "cenas" nauseantes. Saio também de fininho.
Este verão tenho estado mais junto de algumas pessoas e reparo que já não suporto determinado tipo de conversas. Não suporto a coscuvilhice, a maledicência, o reverter de histórias sem sentido. Mais uma náusea.
Estou numa fase de crer no belo, na parte boa da vida, na bondade das pessoas. Não consigo suportar a maldade. Faz-me mal.
Quando temos uma onda positiva, a negatividade dos outros incomoda-nos.
Reparei esta semana que mexe mesmo comigo, como nunca mexeu antes.
Estou assim quase a pedir férias das férias.
"Tu és a média das 5 pessoas mais próximas" E esta frase hoje fez-me mais sentido do que nunca.
Gosto de discutir ideias, não pessoas.
5 pessoas mais próximas. Bolas. Umas positivas, outras negativas.
Às vezes não percebia porque repelia determinadas pessoas, o falar com elas ou o estar. Agora percebo. Estou desadequada. Elas estão também desadequadas ao que sou ou penso na atualidade.
Respeito-as, amo-as, mas já não me identifico com o tipo de pensamento delas.
É libertador pensar isto e perceber o porquê. Perceber que temos de ter a resiliência e a ombridade de aceitar os outros, mas já não cabemos nessa caixa. Evoluímos. Crescemos. Somos outros.
E isso traz uma maturidade para pensar, ser e existir de maneira diferente.
Como adoro estar desadequada.
Vou por isso embrenhar-me nos meus livros, nos documentários e nas atualizações de temas que me interessam e interessam para um mundo melhor.
É assim que gosto de estar de férias: Pensar, refletir e reinventar-me, para regressar carregada de energia positiva.
Respiremos positivamente.